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Foto do escritorAna Caroline Milhomem

Como a respiração diafragmática pode ajudar as mulheres a lidar com o estresse?


A vida corrida e a sobrecarga de tarefas podem levar facilmente as mulheres a se sentirem estressadas, o que pode afetar negativamente a qualidade do sono, o apetite, o desejo sexual, a alimentação e o bem-estar emocional. Por isso, é importante conhecermos práticas que possam ajudar a lidar com esses sintomas.

O estresse é uma reação natural que acontece no nosso corpo quando enfrentamos situações difíceis, boas ou ruins. É uma resposta que nos ajuda a nos adaptar ao que está acontecendo ao nosso redor e a lidar com as adversidades da vida.

Quando estamos estressadas, pode parecer que estamos em um turbilhão de emoções, mas é possível controlar esses sentimentos através da nossa respiração. Ao prestar atenção na nossa respiração, podemos acalmar nossas emoções e conseguir resolver o problema que está nos causando estresse.

A respiração diafragmática, é uma das técnicas de relaxamento que pode ser usada como recurso terapêutico em várias áreas da saúde. A prática consiste em respirar movimentando o abdômen, expandindo-o ao inspirar e encolhendo-o quando expira. Fazendo com que a respiração fique mais longa. Esta é realizada quando a pessoa está sentada ou deitada para evitar tontura, para saber se está fazendo corretamente poderá colocar uma mão sobre o peito e a outra sobre o abdômen, o objetivo é que a mão que está no tórax mova menos.

Os benefícios da respiração diafragmática são diversos, pode ajudar a regular as emoções e pensamentos, além de auxiliar no tratamento de comportamentos compulsivos, melhora da frequência cardíaca, regulação da pressão arterial, o aumento da função pulmonar, melhora do sono e do bem-estar biopsicossocial. Além disso, a técnica pode ser usada em casos de estresse infantil, hipertensão, insônia, enxaqueca, dor crônica, síndrome do intestino irritável, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, entre outros.

A respiração diafragmática é eficaz porque está diretamente relacionada ao fluxo respiratório e às emoções. Por exemplo, quando uma pessoa está tranquila, a respiração é lenta e suave, enquanto quando está preocupada, a respiração é ofegante e intensa.

Às vezes, quando estamos estressadas, só respirar fundo não resolve tudo. É importante ter alguém que possa nos ajudar a entender nossos sentimentos e lidar com eles de forma saudável. Esse alguém pode ser um (a) psicólogo (a), que tem a habilidade de nos guiar em um ambiente seguro e acolhedor, sem julgamentos, para que possamos nos conhecer melhor e agir com mais autonomia.

Mas não é só isso! Para que a técnica de relaxamento seja realmente eficaz, é preciso que ela seja adaptada ao seu perfil e contexto. Por isso, é importante avaliar e monitorar os resultados, além de integrar outras ferramentas terapêuticas para fortalecer o processo. O importante é que essa técnica ajude você a se sentir melhor e mais aliviada do estresse do dia a dia.

Por isso, a respiração diafragmática é uma prática acessível e benéfica à saúde das mulheres. Ao estabelecer a consciência respiratória, é possível amenizar o fluxo de sensações internas e percepções distorcidas do ambiente, o que possibilita identificar emoções e compreender o contexto do problema.

E aí, gostou do texto? Quer saber mais sobre esse ou outros temas que atuam diretamente na promoção da qualidade de vida? Então, continuem atentas aos conteúdos publicados. O intuito deste é compartilhar saberes, provocar reflexão e promover o autoconhecimento.


Referências


LIPP, M. L. Conhecer e enfrentar o Stress. São Paulo: Contexto. 2000.


MANFRO, G. G.; HELDT, E.; CORDIOLI, A. V.; OTTO, M. W. Terapia cognitivo-comportamental no transtorno de pânico. Revista Brasileira de Psiquiatria. [online]. Junho de 2008, vol.30, pp. 81-87. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462008000600005&lng=en&nrm=iso> Acesso em: 27/04/2023.


SOUZA, G. H. C. A eficácia da terapia cognitivo comportamental no tratamento da dependência química: a intervenção do treinamento das habilidades sociais na manutenção da doença. Em: Trabalho de conclusão de curso (Graduação) – Centro Universitário UNIFAAT, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Psicologia da Faculdades Atibaia, 2018. Disponível em: < http://186.251.225.226:8080/handle/123456789/133> Acesso em: 27/04/2023.


VERA, M. N.; VILA, J 1996. Técnicas de Relaxamento. Em: Manual de Técnicas de Terapia e Modificação Comportamental. São Paulo: Santos. 1996.


Bibliografia sugerida


LIPP, M. N. N. Instituto de Psicologia e controle do estresse. < http://www.estresse.com.br/>

VIEIRA, F. M. et. al. O Trabalho Respiratório como Ferramenta Psicoterapêutica: Uma Revisão embasada na Psicologia Corporal. REVISTA LATINO-AMERICANA DE PSICOLOGIA CORPORAL. vol. 07, n°. 01, 2018, p.83-107. Disponível em: < https://psicorporal.emnuvens.com.br/rlapc/article/view/78>

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